A Lingua De Eulalia
A chegada; Quem ri do quê?
Vera, Silvia e Emília, chegam a Atibaia e logo percebem a diferença daquela cidadezinha para o caos que é em São Paulo onde moram. Conversando entre si destacam as vantagens de uma cidade pequena, mas também ironizam por Vera saber o nome do taxista o que não é comum em sua cidade;
Logo encontram Ângelo taxista filho de Eulália, que as levaram para a casa de Irene tia de Vera, no caminho comentam sobre Irene, Vera conta que ela é Professora de língua portuguesa e linguística agora aposentada, mas que da aulas de alfabetização para adultos em sua própria chácara;
Depois do almoço, feito por Eulália as quatro saem para passear pela chácara, e começam a falar da mesma, As três estudantes comentam sobre a forma errada de Eulália falar;
Irene questiona o porquê de elas acharem que Eulália fala errado e as explica que não é errado usando outras línguas resume que o português falado por Eulália é apenas “diferente’’ de uma classe social diferente da delas;
Irene sugere que conversem sobre este assunto mais tarde, devidamente aconchegadas e aquecidas, porque aquele momento não era propicio, as meninas insistem em mais algumas explicações mas fica combinado para a noite continuarem o bate-papo;
Que língua é essa? O mito da língua única; História da norma-padrão.
Como foi combinado, a noite as quatro se reúnem para continuar a conversa e continuam a falar da forma como Eulália fala, Irene começa com a pergunta de quantas línguas é falada no Brasil e a resposta é a mesma que a maioria de nos responderia, O português, mas Irene explica que não, que além do português existem milhares de outras línguas faladas no pais, da como exemplo o modo de falar dos Portugueses e o nosso, Brasileiro;
Toda língua muda. Irene explica a constante mudança da língua portuguesa conforme o tempo, a mudança do vocabulário e da forma de construção da frase;
Irene diz que não existe a língua portuguesa, mas sim