Lingua de Eulalia
A LÍNGUA DE EULÁLIA
A CHEGADA Três amigas viajam para a Atibaia, Vera, Silvia e Emília, todas estudantes de média idade de 19 a 21 anos e professoras do curso primário do colégio São Paulo, ao chegar ao local já notam um ar diferente em relação a cidade. Com destino a casa da tia de Vera pegam um taxi, o taxi do Ângelo, Filho de Eulália empregada da tia Irene que mora em sua casa que também já aguarda a chegada das meninas. Irene Amaggio mãe de dois filhos já casados sendo eles Cecilia e Vicente. Era professora de língua portuguesa e linguística, hoje aposentada há cinco anos, divorciada, moradora da cidade de Atibaia há mais de vinte de anos, continua estudando, fazendo pesquisas e escrevendo livros e também ensinando pessoas pobres a ler e escrever em um chácara com um curso de alfabetização. A alfabetização a essas pessoas começou com a chegada de Eulália em sua casa sendo por si de início sua empregada, Eulália foi trabalhar na casa de Irene, porém não sabia ler e nem escrever e ela não admitiria uma pessoa analfabeta, e assim começou a dar aulas a Eulália. A Eulália foi trazendo mais pessoas conhecidas e estas também foram trazendo mais pessoas, quando se deu conta já era um grupo de vinte alunos.
Eulália chegou para ser empregada na casa de Irene, após se tornar viúva começou a morar lá saiu dos quartinho do fundo e ganhou um dos quartos da casa para se aconchegar com Ângelo seu filho, ainda pequeno o menino, todos passaram a conviver em família. Ângelo se casou e ficaram apenas as duas morando na casa e cuidando da horta.
QUEM RI DO QUÊ?
Após a chegada a casa da tia e estarem satisfeitas de um belo almoço que esperava por elas foram conhecer o jardim, admiraram e elogiaram muito o trabalho cultivado sobre as flores que era tratadas por Eulália. Sentadas no banco começam a conversar e falar sobre Eulália uma das meninas comenta que achou graça sobre as coisas em que ela disse. Conversando com as meninas