A INSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA EM " A CIDADE ANTIGA"
História do Direito
PAULO AFONSO – BA
NOVEMBRO – 2011
Gilton Campos Lima
Tamires Estrela
A INSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA EM A CIDADE ANTIGA
História do Direito
PAULO AFONSO – BA
NOVEMBRO – 2011
A INSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA EM A CIDADE ANTIGA
Cap. 3
O estudo dos costumes dos gregos e romanos são estudados tendo como base o livro de Fustel de Coulanges chamado “A cidade antiga” que trata das velhas crenças das sociedades antigas, o que elas contribuíram para o conhecimento das instituições daquela época e ainda, as regras e princípios que norteavam a sociedade e a família na Antigüidade clássica.
É possível identificar as diferenças entre esses povos e a civilização moderna decorrentes de fundamentação religiosa diversa, família, constituição, hierarquia, principalmente sua importância.
As famílias romanas e gregas traduziam um tipo de organização política que tinham como princípio básico a autoridade, abrangendo todos os que estavam submetidos ao poder do pater familias que era ao mesmo tempo, chefe político, sacerdote e juiz. Sendo assim se pode dizer que a família era a unidade da sociedade antiga, contrapartida ao que é visto na sociedade moderna. É fácil perceber que Fustel de Coulanges reconheceu que a família antiga era conseqüência de suas crenças religiosas, que podiam determinar o casamento, o parentesco, a posse de propriedades, organização de cidades, implicações do direito privado, etc.
O que determinava a família e as instituições naquela época era a religião primitiva, formada por diversas crenças muito antigas. A primeira é a questão do respeito da alma e da morte. Os povos da antiguidade acreditavam numa segunda existência depois da morte física, sendo que a alma continuava unida ao corpo e o corpo