His Direito 2

A INSTITUIÇÃO DA FAMILIA EM A CIDADE ANTIGA

1. Abertura:
Vamos abordar nessa apresentação as regras e princípios que norteavam a sociedade e a família na Antiguidade clássica. Esse capitulo usou da orientação de Fustel de Coulanges em sua obra “A cidade antiga”.
As instituições antigas eram conseqüência de suas crenças religiosas, a comparação entre crenças e leis mostra que a família gregas e romanas foram influenciadas por religiões primitivas que foi que estabeleceu o casamento, a autoridade paterna, determinou a linha de parentesco, o direito a propriedade e de sucessão.
2. O CULTO E ANTIGAS CRENÇAS:
A religião é o primeiro conformador da família e de todas as instituições dessa época, era uma religião primitiva, formada por diversas crenças antigas:
A 1ª é o respeito da alma e da morte, os antigos acreditavam numa segunda existência depois da morte física, sendo que a alma continuava unida ao corpo que não sofria decomposição.
Os antigos acreditavam que os mortos precisavam se alimentar, em determinados dias do ano levava uma refeição a cada tumulo, era o banquete fúnebre, cavavam buracos no tumulo para que o alimento chegasse até os mortos e derramavam água e vinho para saciar sua sede. Os mortos eram considerados criaturas sagradas, cada morto era um Deus e seu tumulo um templo.
Uma outra crença era o culto ao fogo, toda casa de romano ou grego possuía um altar com um fogo aceso, que só deixava de brilhar quando toda família houvesse morrido, esse fogo no altar domestico eles adoravam-no e prestavam-lhe culto, esse fogo para eles é puro, uma espécie de moral.
Os Deuses lares, cultuados pela família eram as almas dos mortos, a que o homem atribuía um poder sobre-humano e divino, e as lembranças desses mortos eram sempre ligada ao fogo. Ninguém que não fosse da família não poderia presenciar os ritos e nem ver o fogo sagrado.
Os deuses eram numerosos e só aceitavam a adoração de seus descendentes, na religião primitiva cada um dos deuses só poderia ser