A INSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA EM A CIDADE ANTIGA

A INSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA EM A CIDADE ANTIGA

Objetiva estudar velhas crenças das sociedades antigas e seus efeitos no que diz respeito às regras e princípios que regulavam a sociedade e a família na Antiguidade clássica, tendo por objeto de estudo a apreciação dos costumes gregos e romanos, seguindo a orientação de Fustel de Coulanges em sua obra A cidade antiga.A família romana e grega trazia um tipo de organização política baseada na autoridade do Pater Famílias que era o chefe, o sacerdote e o juiz político e expandindo a ordem a todos que a ela se submetiam. Formada em crenças religiosas primitivas, as famílias gregas e romanas estabeleceram as relações matrimoniais, a autoridade paterna, determinação de linha de parentesco, o direito a propriedade e de sucessão fundamentadas na união familiar. Fustel de Coulanges demonstra que a construção social e jurídica da cidade antiga baseava-se na religião primitiva e esta estava formulada nas crenças primitivas tendo a família com centro.
A obra A Cidade Antiga pode ser divididas em duas partes; a formação das cidades fundamentada e regrada pro crenças religiosas e numa segunda fase a dissolução na qual se descatam três causas: A suspensão da autoridade políticas dos reis, alterações na constituição da família e a revolução social da plebe.

O CULTO E AS ANTIGAS CRENÇAS
O principio conformador da família e todas as instituições nessa época é a religião primitiva formada pro diversas crenças antigas. A primeira das crenças é referente à alma e a morte; os antigos acreditavam que alma e corpo não se separavam e estavam enterrados no mesmo lugar precisando de alimento e água; para tento em determinado dia do ano levavam uma refeição a cada túmulo o que era chamado de banquete fúnebre. Os mortos (manes) eram considerados criaturas sagradas e cada morto um Deus, sendo o seu túmulo um Templo, não havendo distinção de pessoa entre os mortos.
Uma segunda crença era o culto ao fogo, para o qual possuíam, tanto na