A impossibilidade da fidelidade na interpretação
A impossibilidade da Fidelidade na interpretação da Língua Brasileira de Sinais
Andréia da Silva Rosa
Introdução
No Artigo a (im)possibilidade da fidelidade na Interpretação da Língua Brasileira de Sinais de Andréia da Silva Rosa, enfatiza os estudos da tradução e das questões da fidelidade envolvida na atuação do intérprete de língua de sinais a partir da perspectiva da desconstrução.Neste artigo a autora afirma que o intérprete não se limita a transpor mecanicamente um discurso do português para a língua de sinais e se traduzir é antes de tudo a sobrevivência do texto da língua de partida na língua de chegada,interessa-nos refletir a cerca da impossibilidade de fidelidade.A autora baseou sua tese nas obras de Rónai.
Segundo Rónai (1952): * As palavras intraduzíveis de um idioma para outro podem parecer, num primeiro momento, a um tradutor desatento o maior problema. Está claro que não é possível (con)formar a obra do original na língua de chegada na tentativa de obter a “fidelidade”
* A fidelidade da tradução reside justamente nas palavras traduzíveis: são estas que enganam a ilusão de ser possível a “fidelidade”.
* A fidelidade do tradutor não se relaciona somente à língua de partida, mais com as duas línguas, a língua de partida e a língua de chegada.
* As palavras não possuem sentido isoladamente, mas o sentido lhes é atribuído pelo contexto.
* Traduzir é a maneira mais atenta de ler.
* A tradução nos obriga a investigar detalhadamente a função de cada palavra, esquadrinhar atentamente o sentido de cada frase e, finalmente reconstruir a paisagem mental do autor e descobrir-lhe o que o autor quis dizer... ”A Tradução é um mundo de minúcias.
* As duas fidelidades para com língua de partida e