A importãncia da psicomotricidade na alfabetização
A psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolvam a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu corpo.
As atividades de movimento colaboram para um bom desenvolvimento motor e melhoram a aprendizagem, destacando a relação existente entre corpo, mente e afetividade. Tanto Vygotsky (2008) como Wallon (1995) aproximam de forma incontestável a ideia de ação motora como suporte cognitivo. A possibilidade de organizar a fala e o pensamento coincidirá com a habilidade de movimentar-se em um dado espaço.
Para Almeida (2006), psicomotricidade é a ciência que tem como objetivo de estudo o homem por meio do seu corpo em movimento em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, em que o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
A psicomotricidade na fase da alfabetização traz na sua essência a dependência entre o pensamento e a ação que é igual ao desenvolvimento. Assim, faz-se necessário que professores do currículo e das disciplinas especializadas evidenciem em suas práticas pedagógicas atividades de movimento.
Durante o processo de aprendizagem os elementos básicos da psicomotricidade (esquema corporal, lateralidade, organização espacial e estruturação temporal) são utilizados com frequência, por exemplo: quando um aluno quica a bola, ele está coordenando o movimento da mãos com o dos olhos (coordenação visomotora), exatamente o mesmo que ocorre na escrita; ao conduzir um pneu pela quadra, é realizado o movimento de molinete, também utilizado na escrita; e o exercício de lançar a bola para o alto, bater palmas e pegá-la novamente traz inúmeros cálculos embutidos, pois ao lançar a bola mais alto maior será o número de palmas.
Matos e Neira (1999) colocam que o professor, ao entrar em sala de aula,