Incontinencia urinária
INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda a Incontinência Urinária feminina e masculina, que consiste na perda involuntária e visivelmente demonstrável de urina. Pode acometer indivíduos de todas as idades, de ambos os sexos e de todos os níveis sociais e econômicos.
As mulheres tem probabilidade maior de apresentarem incontinência urinária do que os homens. As causas são bastante variadas e a identificação da etiologia é essencial para o tratamento adequado. Possíveis causas incluem hiperatividade detrusora, deficiência de sustentação dos órgãos pélvicos, insuficiência do esfíncter uretral, etc.
Nas mulheres os fatores de risco são: menopausa, idade, cirurgia ginecológica, obesidade, tabagismo, constipação, atividade física intensa. Nos homens o fator de risco é após prostatectomia radical, inclui idade do paciente, estadiamento da doença, técnica cirúrgica, experiência do cirurgião, RTU de próstata prévia.
Os tipos de Incontinência Urinária são: Incontinência Urinária de Esforço, Incontinência Urinária por Urgência, Incontinência Urinária Mista, Incontinência Urinária por Transbordamento e Incontinência Urinária Transitória. Sendo tipo mais frequente é a Incontinência Urinária de Esforço, conceituada como perda involuntária de urina pela uretra quando a pressão vesical excede a uretral, na ausência de atividade do detrusor.
O sucesso do tratamento depende da individualização de cada caso e determinação precisa da etiologia da incontinência. Exceto nos casos em que há risco de deterioração do trato urinário superior, o objetivo principal do tratamento é restabelecer a qualidade de vida.
O tratamento fisioterapêutico visa à terapia comportamental, reeducação do assoalho pélvico, através de exercícios de fortalecimento da musculatura pélvica, uso de peso vaginal, eletroestimulação, biofeedback, bolas e pilates. Sendo as disfunções miccionais, fecais e sexuais femininas, bem como as alterações ocasionadas pela dor pélvica,