Que fazer - paulo freire (resenha)
INCUBADORA UNIVERSITÁRIA DE EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS – IUEES
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COM ÊNFASE EM ECONOMIA SOLIDÁRIA NO SEMIÁRIDO PARAIBANO - CAMPUS I – CAMPINA GRANDE/ PB
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA EJA
PROFESSORA: SÔNIA MARIA LIRA
MONALIZA SILVA
RESENHA DO LIVRO:
“QUE FAZER – TEORIA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO POPULAR”
Campina Grande, março de 2012
QUE FAZER – TEORIA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO POPULAR
Autores: Paulo Freire e Adriano Nogueira
Neste livro, Paulo Freire conversa com Adriano Nogueira, sobre Educação Popular: o processo educativo que rompe com a tradição educacional ocupada apenas com uma minoria social (a elite opressora) e que confere a educação um conteúdo social (e não individualista) e uma dimensão ativamente política (e não passiva). Trata-se de uma reflexão que aponta a complexidade das questões que aparecem nas especificidades desse tipo de educação. Plantam-se aqui idéias e expressões como “conhecer pela via do corpo”, “mão que pensa”, conhecimento científico como “saber melhor o que se está fazendo”, “cultura de lutas”. Trata da dimensão popular que veio marcar o pensamento pedagógico.
Nesta perspectiva os autores destacam que, a educação popular ganhou uma força maior a partir da necessidade de se opor ao populismo, assim alguns grupos populares produziram seus intelectuais, fazendo possível uma concepção orientada de educação. Compreendemos, então, que a educação popular teve destaque quando foi utilizada para qualificar a sociedade civil garantindo o controle social e as políticas públicas populares. O que reforçou-se à medida em que a industrialização levou a uma imigração em direção as cidades, o que fez a população estabelecer reflexões para que fossem educadas a curto prazo para se integrarem ao processo.
A educação de jovens e adultos passou a ser difundida como um meio de educar pessoas com vista na transformação da