A importância da distribuição do ambiente físico nas instituições de educação infantil
Ambos os textos tratam do mesmo assunto de maneira um pouco diferente, porém nos levam a refletir sobre a importância da distribuição do ambiente físico nas Instituições de Educação Infantil.
O texto de Ana Lúcia Goulart de Faria retrata a importância do ambiente físico no desenvolvimento integral da criança. Segundo a autora, a organização do espaço nas instituições de educação infantil deve ser versátil e flexível, partindo da nossa diversidade cultural. Assim se garante uma pedagogia que assegure o direito à infância e a melhores condições de vida para todas as crianças.
Para Ana Lúcia o espaço nas instituições de educação infantil (IEI) deve garantir o imprevisto (e não o improvisado) e possibilitar às crianças o convívio das mais variadas diferenças, apontando para a arbitrariedade das regras. Este espaço precisa se tornar um ambiente, pois para a criança, diferentemente do adulto, não existe o espaço físico isolado do ambiente, e sim o espaço-alegria, o espaço-medo, o espaço-proteção, etc.
Assim como toda instituição educacional, a de educação infantil convive com o binômio “atenção/controle”, ou seja, ao mesmo tempo em que é dada a atenção necessária à criança, ela também está sendo controlada para aprender a viver em sociedade. É preciso garantir que a balança penda para a “atenção”, e que o “controle” esteja voltado para o verdadeiro aprendizado de vida em sociedade (solidariedade, generosidade, cooperação, amizade e felicidade).
Segundo a autora, a chamada “dupla alienação” da criança deve ser combatida, fazendo com que a Instituição de Educação Infantil seja um lugar onde se pode crescer sem deixar de ser criança; onde se descobre o mundo através de brincadeiras, de relações variadas com o ambiente, os objetos, as pessoas e principalmente entre as crianças.
A autora cita o documento COEDI/MEC de 1995,