O papel do jovem na igreja
É fato que no passado a juventude era vista como uma fase de rebeldia, incerteza, irresponsabilidade e desconfiança dos mais velhos. Mas o mundo mudou, nunca o desenvolvimento intelectual e humanístico do jovem foi tão valorizado. A politização do jovem, sua busca por melhorias, a vontade de participar das decisões da sociedade, são fatores que elevaram a juventude ao patamar de ser atuante.
A Igreja Católica segue essa nova ideia de participação do jovem. Nossa Igreja diz que todo ser humano merece vida digna e provida de recursos básicos, desta maneira faz opção pelo jovem e pelo pobre. Assim como na sociedade atual a Igreja tem, cada vez mais, incentivado o jovem a ser participante tanto nas atividades pastorais como nas decisões da comunidade.
Desta maneira as autoridades da igreja passaram a discutir maneiras de trazer o jovem para a igreja e fazê-lo atuante. Destas discussões surgiu o Documento 85 da CNBB que discute a evangelização da juventude, segundo o documento é necessário conhecer o jovem para poder evangelizá-lo, assim é aconselhada a evangelização do juventude pela própria juventude, ninguém melhor do que um jovem para conhecer a realidade de seus iguais.
Também no documento são quebrados alguns tabus da igreja, por exemplo, a ideia de que o “os jovens de hoje não participam, são desinteressados e alienados, alguns estudos recentes têm demonstrado que os jovens desejam participar ativamente da vida social, têm muitas sugestões do que deve ser feito para melhorar a situação do país e querem dar sua contribuição. Entretanto, não encontram espaços adequados: as formas de participação presentes na sociedade e no Estado são percebidas pelos jovens como muito distantes