A ideologia social do Automovel
Douglas V. Delgado
A valorização do transporte como luxo pessoal, sinônimo de segurança, privacidade e liberdade de locomoção, acarretou uma grande disputa para suprir uma disputa social e causa também outros diversos problemas à cidade. Como o autor afirma no texto, o luxo deixa de ter sua função quando todos o alcançam.
O uso exacerbado do automóvel como opção de transporte vista como mais confortável e eficiente, deixou a muito de ser uma verdade, porem ainda se da continuidade a uma disputa intensa pelo conquista transporte pessoal, mesmo quando constatado que o tempo dentro de um automóvel se equivale ou torna-se maior do que se locomover em um transporte publico ou até mesmo a pé. Considerando ainda o estresse causado ao motorista que deve estar sempre atento ao transito e seus encargos, este uso do automóvel como suposta melhor opção deve ser repensado pela sociedade.
Este uso intenso acarreta também um esvaziamento das calçadas e torna as ruas locais quase que exclusivos ao transito rápido de veículos, levando a calçada em alguns locais quase instinto a se transformar em uma marginal inutilizada. Diversas pessoas considerando o automóvel um transporte extremamente pratico, o utilizam até mesmo para vencer pequenas distancias.
O uso exagerado de automóveis exige cada vez mais espaço, o que leva muitas vezes suprimir locais de convívio comum da sociedade como praças, calçadas largas, canteiros centrais arborizados ou não e até quarteirões inteiros. Essa importância dada a um bem material como o automóvel, que pode ter sua função executada por outros meios mais eficientes, deve ser colocada em foco e repensada. Melhorar o planejamento e investimento em meios de transporte público, ira suprir a demanda de transporte e ceder um maior espaço ao uso do transeunte das cidades. Estes espaços que seriam recuperados do uso único de fluxo rápido de veículos que mesmo colocados em importância, estão perdendo sua função quando