Viol Ncia Urbana
A
violência, considerada como um fenômeno social, é analisada como um filtro que permite esclarecer certos aspectos do mundo social porque denota as características do grupo social e revela o seu significado no contexto das relações sociais.
Nas
sociedades primitivas, promove os mais aptos para se tornarem os defensores do grupo.
Nas sociedades contemporâneas, consolida estruturas de poder, particularmente as fora da lei sob o controle de grupos organizados como máfias, cartéis ou bandos paramilitares;
a
violência é inerente às relações sociais e varia de acordo com a particularidade dessas relações em diferentes grupos e sociedades historicamente considerados;
A
visão do senso comum ou popular aborda a violência como um mecanismo que resulta da experiência diária das pessoas, isto é, dois seres em luta, tendo em vista uma perspectiva moral, a injustiça dos destituídos e dos trabalhadores, algo concreto voltado contra um ser humano palpável, real e não contra um grupo ou classe definidos por meio de critérios políticos e econômicos;
1.
A violência é um fenômeno social inerente a qualquer tipo de sociedade;
2. A forma sob a qual se manifesta reflete o tipo de sociedade e mostra o seu significado nessa sociedade;
3. A violência depende, portanto, de estímulos provenientes da própria sociedade. A
análise do comportamento real do bandido corresponde a um papel social que lhe foi atribuído no drama da vida camponesa e o caracteriza como um produto da sociedade rural.
São grupos de homens que atacam, roubam e matam, configurando um tipo de bandido que reflete uma forma de rebelião minoritária na sociedade rural.
São
proscritos rurais, vistos como criminosos pelo Estado, mas que fazem parte da sociedade rural onde são considerados heróis, campeões, vingadores, paladinos da justiça ou até como líderes da libertação. Os exemplos variam desde Robin Hood na
Idade Média, passando por Pancho Villa no