A Ginastica Escolar e as Reações de Gênero dentro das aulas
Introdução:
Apresentação do caso: Gabriel é professor de Educação Física em duas escolas em Poço Verde, uma pública e uma particular. Ele percebe diferenças quanto a possibilidade de ensino do conteúdo de ginástica nessas escolas. Enquanto que na escola particular esse conteúdo faz parte do livro didático, na escola publica ele tem que pesquisar e montar seus planos de aula. Sendo a ginastica uma importante manifestação da expressão corporal, se faz necessário para uma melhor aprendizagem que os alunos tenham acesso a pratica deste conteúdo. Na escola particular Pedro consegue realizar as aulas praticas de maneira bem proveitosa, pois a escola dispõe de aparelhos, matérias e espaços necessários. Na escola publica ele encontra um pouco de dificuldade, pois a escola não possui os aparelhos nem matérias. Ele resolveu então produzir os matérias usando produtos recicláveis. como garrafas pet e pedaços de madeira. A ideia deu certa e mesmo que limitado, os alunos tiveram acesso a pratica deste conteúdo. Ainda dentro do contexto de ginastica, Pedro percebe preconceito por parte dos meninos, que consideram esta como uma pratica apenas para meninas. Eles se recusam a participar das aulas. Pedro esta procurando formas de trabalhar a questão de gênero em sala de aula para que possa fazer com que todos os alunos participem. Um dos questionamentos feito pelo professor e sobre o conceito de ginastica geral, como se deve ser feita a aplicabilidade de uma pratica pedagógica pensando a ginastica geral como conteúdo de Educação Física. Qual a relação da ginastica geral e a manifestação expressiva na vida do sujeito e se o espaço da escola alcança um viés pensando na educação física como ferramenta pedagógica para a construção de uma abordagem de corpo.
Problematização:
Como podemos lidar com a questão de gênero dentro das aulas de ginastica? E com a questão do preconceito por parte dos meninos?