A genese do fls
Manuel de Sousa Coutinho era fidalgo de linhagem e foi casado com D. Madalena de Vilhena anteriormente ente casada com em primeiras núpcias com D. João de
Portugal de quem tivera três filhos, verificando-se, aqui, a primeira fuga ao pendor histórico que enforma o drama garrettiano. Segundo a tradição registada na biografia de
Frei António da Encarnação, ambos os cônjuges entraram na ordem dominicana em 1613 devido ao inesperado regresso de D. João de Portugal
• Fontes literárias - Garrett menciona na “Memória ao
Conservatório Real”:
– a representação a que assistiu, levada a cabo por uma companhia castelhana de teatro ambulante.
Fontes literárias
Garrett menciona na “Memória ao Conservatório Real”:
– a representação a que assistiu, levada a cabo por uma companhia castelhana de teatro ambulante.
– o drama O Cativo de Fez que lhe despertara a atenção para o assunto, cuja representação foi feita no Conservatório Real, em 1840, bem como as insinuações de que foi alvo por ter imitado um assunto abordado num romance de Ferdinand
Denis, publicado em Paris em 1835, mas que o
Garrett desmente.
Fontes pessoais
a atribulada vida amorosa do autor pode também ter sido usada como inspiradora do drama que escreveu, especialmente do fim trágico que lhe conferiu
teve um casamento fracassado com Luísa Midosi
envolveu-se com Adelaide Pastor que lhe deixara uma filha que, aos olhos da sociedade, era considerada ilegítima. As palavras finais da personagem Maria de Noronha poderão, por isso, ilustrar as preocupações que dominavam o autor relativamente ao futuro da filha.
Das fontes que poderão estar na base do drama garrettiano, aquelas que podem considerar-se mais credíveis são, sem dúvida, aquelas a que o próprio alude no texto que antecede o drama - as fontes literárias.