A formação do leitor
* Leitor em formação – Vera Teixeira de Aguiar
- Um texto pode apresentar mais de uma informação, no caso em estudo, uma sobre a realidade social e outra informação sobre o próprio texto, ou seja, ele informa seu leitor implícito de como obter mais informações sobre o assunto em questão.
- A dialogia de um texto com outro da-se o nome de intertextualidade. Uma das maneiras de fazê-lo se dá através do jogo de palavras homófonas.
- Logo, na leitura de um texto seu suporte também é passível de leitura, bem como o diálogo que este texto estabelece com outros textos de diferentes autores
O QUE É LEITURA?
- Processo de instauração dos sentidos determinado historica e ideologicamente, relacionado à vida intelectual, à época e ao contexto social em que se vive.
- Não há leitura pré-cultural, longe de qualquer referência exterior a ela. A leitura produz jogos de conotações, pois exige um sentido de conjunto, uma globalização e uma articulação aos sentidos produzidos pelas sequências.
- Ler não significa encontrar o sentido desejado pelo autor, antes constituir. Nesse processo cognitivo, a leitura é uma revelação pontual de uma polissemia do texto.
PARÁFRASES E PARÓDIAS
- Dentro da intertextualidade, podemos ter paráfrases ou paródias. Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, utilizando-se de referência a eles; ela subverte o sentido do texto.
INTERTEXTUALIDADE
- Como se pode notar, a intertextualidade substitui o relacionamento autor-texto pelo leitor e texto, situando o locus do sentido textual dentro da história do próprio discurso (BARTHES, 1977 e RIFFATERRE, 1984, apud HUTCHEON, 1001, p.166).