Tecendo a Moda: A industria do Vestuario - Peter Dicken

Resumo do texto ‘Tecendo a Moda’: a indústria do vestuário – Peter Dicken

A indústria da moda entrou em uma nova fase a partir de janeiro de 2005, quando os efeitos da AMF sobre o comércio mundial de roupas e têxteis foram extinto. A AMF obteve força nesse setor por décadas principalmente no quesito de quotas de importação, tinha como objetivo criar um desenvolvimento organizado, porém restringia muito a taxa de crescimento das exportações dos países em desenvolvimento. A manufatura do vestuário possui uma enorme diversidade de produtos que se adaptam rapidamente as mudanças no mercado e ao consumo. Temendo a exterminação da alta concorrência em especial na Ásia os Estados Unidos e a União Europeia estabeleceram argumentos que fortaleceram a queda da AMF e passaram a negociar quotas com a China.
Com as mudanças globais, a Ásia continua concentrando a maior parte da produção e a China se prevalece como o maior produtor mundial já que conquistaram um crescimento significativo em curto prazo seguido de Indonésia, Índia, Japão, Vietnã e Tailândia. Fora do continente asiático aparecem México, Estados Unidos e Brasil, Itália, Romênia e Polônia. Houve mudanças nos padrões de consumo e o setor vestuário aumentou a demanda por roupas básicas, algumas variáveis no comportamento do consumidor como renda, idade, cultura, status e sexo contribuíram para a diversificação da moda. O setor vestuário recebe pouco investimento e a proporção de trabalho muito alta, as fábricas são de pequeno e médio porte e a tecnologia é simples devido a isso os consumidores também passaram a exigir lealdade por parte da indústria principalmente no fator de condição de trabalho, como exploração, práticas ilegais e remuneração irrisória, grupos e sindicatos também pressionaram as empresas para seguir certo código de conduta já que não tinha supervisão elas podiam ter baixos custos e mão de obra muito barata com exploração.
Os gastos com mão de obra representam valores expressivos em diversas