A falência do sistema penitenciário brasileiro
As prisões e penitenciárias brasileiras são verdadeiros depósitos humanos, onde homens e mulheres são deixados aos montes sem o mínimo de dignidade como seres humanos que são. O excesso de lotação dos presídios, penitenciarias e até mesmo distritos policiais também contribuem para agravar a questão do sistema penitenciário. Locais que foram projetados para acomodar 250 presos amontoam-se em média 600 ou mais presos, acarretando essa superlotação, o aparecimento de doenças graves e outras mazelas, no meio dos detentos. As drogas e as armas são outros fatores determinantes no problema do sistema penitenciário brasileiro. Temos visto e ouvido nos noticiários, o grande número de armas e a grande quantidade de drogas que são apreendidos diariamente nos presídios onde impera a lei do mais forte, ou seja, quem tem força ou poder subordina os mais fracos. Vemos também como as gangues estão controlando o crime de dentro dos presídios através de aparelhos telefônicos ou de mensagens, levadas pelos próprios parentes nos dias de visitas dos presos.
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2. A ROTINA VIOLENTA DO DETENTO
A violência é algo comum nas penitenciárias. O tratamento brutal que é dado aos detentos, é suficiente para provar a falta de recuperação da pena no Brasil. Pois como tirar da cabeça de um indivíduo a violência quando ele é tratado com a mesma a todo momento? Esta rotina de espancamento começa logo na chegada as penitenciárias, a chamada “boas-vindas” onde o recém-chegado é espancado para saber quem ele deve obedecer. O tratamento violento dado aos presos, é prova da ineficácia da reabilitação, já que traz muitos danos psicológicos e físicos, tornando a penitenciária um local tenso e angustiante. Já foi provado pela história que violência não melhora, não ensina, e até mesmo seu