A falência da educação
A busca pela qualidade na educação é uma realidade que se faz presente na atualidade da sociedade brasileira. As iniciativas ocorrem, embora timidamente e de forma fragmentada, mostram que os esforços para mudar o quadro atual da educação que é ultrapassado, precário e insuficiente, caminham a vagarosos passos rumo a transformação e melhoria do sistema.
Embora a maior parte dos envolvido com a educação, direta ou indiretamente, perceba a necessidade de investir neste segmento e melhorar a sua oferta, a tão sonhada mudança, simplesmente não ocorrem, ou não ocorrem na necessidade e intensidade adequada.
O economista especialista em educação, Gustavo Ioschpe, trás algumas interessantes reflexões a cerca deste assunto, como as desculpas até então utilizadas para explicar a falta de investimento e estagnação da educação brasileira. É preciso investigar e apontar possíveis possibilidades para resolução da problemática, este é o primeiro passo para compreender uma determinada situação e a partir das informações levantadas buscar estratégias para aprimorar as áreas que apresentam problemas. No entanto o que acontece, é que a gestão atual investiu menos na área da educação, do que os governos passados. Diante disse, percebemos um retrocesso, pois anteriormente o que se investia já não era suficiente. É claro que tivemos avanços consideráveis, mas eles não estão surgindo na velocidade esperada.
Outro ponto relevante que deve ser discutido é a respeito do papel daqueles que usufruem da educação, e que não estão satisfeitos com ela. Frente a uma educação medíocre, vivemos em um ciclo que não te fim, uma vez que, aqueles que deveriam perceber a ineficiência do sistema, acabam sendo vítimas dele, pois na maioria das vezes, não tem capacidade de perceber suas falhas e a violação dos seus direitos enquanto cidadão. Estamos falando daqueles que freqüentam as escolas, dos pais ou responsáveis pelos alunos