A falência da educação brasileira
Estatísticas têm mostrado que a qualidade da educação brasileira tem caído com o passar dos anos. Nossas crianças não estão alfabetizadas da maneira que deveriam (algumas sequer estão alfabetizadas) e a educação nacional é rebaixada a cada ano se igualando apensas àquela de países paupérrimos da África. Como um país cuja economia está entre as maiores do mundo consegue ter uma educação tão baixa? Alto índices de evasão, falta de preparo dos professores e a vontade de encher as escolas de alunos (não importando se todos saem de lá com um ensino de qualidade) fazem com que o povo brasileiro seja um povo “burro”.
É comum ouvir em noticiários o quão cheias nossas escolas se tornaram. Professores reclamam do alto número de alunos em sala, pais têm dificuldade em encontrar vagas para seus filhos, tudo indicando que os brasileiros estão, sim, estudando muito. Mas infelizmente esse não é o caso. Têm se dado grande ênfase aos número que representam quantos alunos estão entrando em nossas escolas, sem ter o cuidado de verificar a qualidade desse ensino. Será que os professores estão preparados para o alto número de alunos? Será que todos esses alunos estão sendo alfabetizados corretamente? E, justamente devido ao fato de que os primeiros anos são os mais importantes, existe um controle rígido por parte das escolas e do governo quanto à qualidade desse ensino?
Acompanhar individualmente os alunos é também um problema recorrente nos cursos superiores. Muitos acabam desistindo, coincidentemente, nos primeiros anos do curso. As instituições de ensino superior não devem mais partir do pressuposto que estes alunos estão preparados para uma rotina mais carregada e avançada de estudos. Os alunos devem ser acompanhados, seus desenvolvimentos devem ser medidos, e eles devem ser orientados para que possam tirar máximo proveito da vida acadêmica – mesmo que essa orientação tenha que ser “tapar buracos” deixados por um ensino devassado no passado.