Orientação no espaço geografico
Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção certa: isso sempre acompanhou a história do homem na Terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram os recursos (equipamentos, instrumentos), as características do espaço geográfico e, por conseqüência, os referenciais para localização e para orientação.
Dependendo das características do espaço geográfico, dos aspectos culturais dos povos, da disponibilidade de equipamentos, recursos, como plantas e mapas, e dos referenciais, a maneira de orientar-se e localizar-se variam.
Pode-se localizar tomando por bases referenciais como ruas, construções, estradas, rios, etc, ou por meio de conhecimentos geográficos, tais como: interpretação de plantas e mapas; domínio de noções sobre coordenadas geográficas - latitude e longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola. Quando queremos nos orientar em relação às pessoas e aos objetos é comum nós utilizarmos termos como “à frente”, “ao lado” e por aí vai. Também podemos utilizar elementos da paisagem para nos orientar.
Mas quando precisamos nos orientar em espaços onde não haja pontos de referência (como no meio de um deserto, ou em alto mar) ou queremos usar referências genéricas, então podemos utilizar os astros (estrelas) para referência, como o exemplo da referência do sol.
A orientação pelo sol
Observando o movimento do sol, o ser humano conseguiu percebeu que ele surge ao amanhecer em um lado da terra e se põe ao entardecer no lado oposto. A direção onde o sol nasce foi chamada de leste (ou oriente), o lado oposto, recebeu o nome de Oeste (ou ocidente). Uma vez determinado o leste e o oeste, chega a hora de traçar as outras duas extremidades que seria o norte (acima) e o sul (abaixo).
Orientação pelos astros
A orientação pelos astros depende de uma série de condições que estão relacionadas, por exemplo, à situação do tempo atmosférico (é preciso que o céu esteja limpo), à localização