A estrutura das revoluções cientificas - Livro pdf
Douglas Fernando Blanco
1 arquivo para download Resumo O nosso objetivo nesse artigo é fazer uma abordagem da noção filosófica de revolução cientifica em Thomas Kuhn. A obra a ser trabalhada será: “A Estrutura das Revoluções Científicas”, mais precisamente em dois capítulos: A Natureza e a Necessidade das Revoluções Científicas e As Revoluções como Mudanças de Concepção de Mundo. No primeiro vamos expor de que modo ocorrem as revoluções cientificas e depois num segundo momento apresentaremos estas revoluções como mudanças de concepção do mundo. Palavras-chave: Kuhn. Paradigmas. Anomalias. Crise. Revolução Científica.
1. Introdução
Na sua grande maioria os cientistas concebem uma idéia de ciência que evolui se aperfeiçoa o antigo até chegar à verdade. Kuhn rejeita a idéia de transformação linear em favor da idéia de "revolução científica". A escolha desse termo se deve a analogia com as revoluções políticas. Quando chega o momento de uma revolução política, observa-se que os problemas em questão se esgotaram, para que haja a transformação é necessário recorrer a meios externos à política, sendo eles a persuasão de massas e à violência. Quando se esgotam os recursos internos, com a ajuda de argumentos externos, é possível transformar o próprio paradigma. Quando ocasiona atritos entre paradigmas cada cientista busca superar o paradigma do outro. Não havendo uma base para demonstrar que nenhum paradigma é melhor que outro, assim não podendo haver uma discussão. Já que para Kuhn a revolução cientifica e nada mais nada menos que uma passagem de paradigma para o outro, trabalharemos neste artigo dois tópicos da obra de Kuhn, o primeiro trata-se da necessidade das Revoluções Cientificas e depois veremos as Revoluções como mudança de concepção de mundo. Tanto uma como outra mostra a necessidade de uma superação dos valores e dos paradigmas para chegar a uma concepção real.
2. A Natureza e a