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Terça, 04 de setembro de 2012
O paradigma: Teoria sobre revoluções científicas faz 50 anos
Desenvolvida pelo físico Thomas Kuhn no clássico A Estrutura das Revoluções Científicas (1962), a teoria de paradigmas que são compartilhados pela comunidade científica até que sejam superados tornou-se um lugarcomum em discussões intelectuais e corporativas, mas permanece brilhante e atual.
A reportagem é de John Naughton, publicada no jornal The Guardian e reproduzida pelo jornal Folha de S.Paulo, 0209-2012.
Eis o artigo
Há 50 anos, a editora da Universidade de Chicago lançou um dos livros mais influentes do século 20: A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Kuhn. Para tirar a prova, basta pensar se você já ouviu ou empregou a expressão "mudança de paradigma", provavelmente a mais usada -e abusada- nas discussões contemporâneas sobre mudança organizacional e progresso intelectual.
A sacada de Kuhn surgiu da compreensão de que, se alguém deseja entender a ciência aristotélica, precisa conhecer a tradição intelectual na qual Aristóteles trabalhava. Para ele, o termo "movimento" queria dizer mudança em geral não só a mudança de posição de um corpo, hoje.
Essa percepção é o propulsor do livro de Kuhn, que foi lançado em 1962, com 172 páginas. O autor se referia à edição como "um simples rascunho". Sem dúvida preferiria ter escrito um tijolo de 800 páginas. A legibilidade e a relativa brevidade do tal "rascunho" foram cruciais para o seu sucesso.
A proposição central é que um estudo cuidadoso da história da ciência revela que o desenvolvimento, em qualquer campo científico, acontece em fases. A primeira é a "ciência