Livro
Mostrando a cidade pós apocalíptica, digamos assim, em que São Paulo se transformou — não é à toa, pois era a maior metrópole da America do Sul —, que nos leva num passeio onde água virou peça de museu, onde arvores só podem ser vistas em desenhos feitos nas paredes das casas, animais são desconhecidos e onde corpos no chão são vistos com naturalidade. A principio não parece ser uma história tipicamente brasileira, digo no caso do enredo, que poderia até atrair o leitor preconceituoso ao fantástico; uma ficção científica bem escrita. Vários outros personagens vão dando magnitude ao enredo; o sobrinho do casal, um amigo de longa data de Souza, entre outros, estranhos e até amáveis. Como já disse, o livro é escrito em primeira pessoa, é a visão de Souza para cada situação que viveu; sendo o motivo de tantos pensamentos profundos sobre a vida, os motivos que o colocaram