Classificação dos solos
Paulo Klinger Tito Jacomine
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco.
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RESUMO
A NOVA CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE SOLOS
A nova Classificação Brasileira de Solos foi iniciada em 1979 e em 1999 foi divulgada a 1ª edição da classificação e, em 2006 a 2ª Edição. A classificação
Brasileira foi baseada no Sistema Americano modificado por Thorp e Smith em 1949. Alguns conceitos e critérios da Nova Classificação Americana
(Estados Unidos, 1975) e do mapa mundial de solos da FAO/UNESCO,
1974, foram assimilados pela nova classificação. O sistema é morfogenético, multicategórico, descendente, aberto e de abrangência nacional. Em se tratando de uma classificação moderna, ela se baseia em propriedades
(atributos) e horizontes diagnósticos. O Sistema Brasileiro compreende 6 níveis categóricos, compreendendo 13 classes no 1º nível (ordens). Seguem– se os seguintes níveis: 2º nível (subordens), 3º nível (grandes grupos), 4º nível (subgrupos), 5º nível (famílias) e 6º nível (séries). As 13 classes do 1º nível categórico são: Argissolos, Cambissolos, Chernossolos, Espodossolos,
Gleissolos, Latossolos, Luvissolos, Neossolos, Nitossolos, Organossolos,
Planossolos, Plintossolos e Vertissolos.
Termos para indexação: solos, taxonomia de solos, classificação brasileira de solos.
abstract
THE NEW BRAZILIAN SYSTEM OF SOIL CLASSIFICATION
A new format for the Brazilian Soil Classification System was initiated in
1979, and the first issue published in 1999 and the second in 2006. The system structure was based upon the old American System, modified by Thorp and
Smith in 1949. In this new approach it was considered the inclusion of concepts and criteria from the Soil Taxonomy (USDA, 1975) and the FAO/UNESCO soil units of the world. The Brazilian System is morphogenetic, with several categories, descendent, open and restricted to the Brazilian soils. As a modern classification system,