A espiral do conhecimento
Segundo autores diversos, o conhecimento organizacional pode ser considerado como tácito ou explícito (1).
O conhecimento explícito é aquele encontrado em manuais, livros, registros diversos e é mais fácil de ser comunicado. O conhecimento tácito é o que esta dentro do indivíduo, não é visível, está incorporado às suas vivências, suas experiências, envolvendo valores e crenças pessoais, em uma expressão: know-how.
Então para compartilharmos o conhecimento na organização, precisamos convertê-lo, ou seja, transformar o tácito em explícito.
Existem muitas teorias sobre o tema ´criação do conhecimento´ e uma das mais conhecidas é a ´espiral do conhecimento´ (2).
A criação do Conhecimento
Segundo os autores citados (2) existem quatro modos de converter o conhecimento, a saber: socialização, internalização, externalização e combinação. Vamos comentar um a um:
Socialização
É a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito. Para ele ocorrer é preciso que haja uma interação entre indivíduos que, de alguma forma estimulados, passam a compartilhar seus conhecimentos, ou seja, suas habilidades, experiências, idéias, percepções, etc. Um indivíduo pode adquirir este conhecimento de outro, mesmo sem usar alguma linguagem, pois pode ser adquirido através da observação, imitação ou prática. Um bom exemplo seria a relação existente, numa empresa, entre um estagiário e o seu orientador.
Um outro exemplo interessante é a pesquisa de comportamento de clientes, pois quando se obtêm informações deste tipo, elas podem ser incorporadas aos produtos / serviços, gerando customizações e inovações, gerando resultados mais bem sucedidos do que aqueles tradicionais questionários de satisfação do cliente.
Externalização
É a conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito. Ou seja, busca-se transformar o conhecimento do indivíduo em um conhecimento articulado e transmissível.
A idéia é que o indivíduo transmissor expresse o seu