A espiral do conhecimento, começa com o processo de socialização que ocorre a conversão do conhecimento tácito para o conhecimento explícito. É quando uma pessoa compartilha conhecimentos tácitos diretamente com outras pessoas. Trata-se de uma forma limitada de criação do conhecimento em que não se agrega insight de maneira sistemática ao conhecimento existente sobre alguma coisa. No processo de externalização se dá a conversão do conhecimento tácito para o conhecimento explícito. Nesta conversão, o conhecimento tácito é registrado, documentado, explicitado na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos. No processo de combinação, acontece a conversão do conhecimento explícito para o conhecimento explícito, isto é, as pessoas da força de trabalho combinam elementos isolados do conhecimento explícito e geram novos conhecimentos. Finalmente, no processo de internalização, o conhecimento explícito se converte em conhecimento tácito. Quando um novo conhecimento explícito é compartilhado na organização, outras pessoas da força de trabalho podem internalizar tal conhecimento. Assim, a espiral do conhecimento mostra como se dá a criação do conhecimento mediante a interação dinâmica entre conhecimento tácito e conhecimento explícito nos quatro quadrantes do conhecimento apresentados. As principais características da espiral do conhecimento: é uma atividade contínua; o conhecimento flui na organização; o conhecimento é compartilhado; o conhecimento é convertido; e há a participação de indivíduos, de equipes de trabalho e da organização como um todo. Nonaka e Takeuchi destacaram, também, que a criação do conhecimento organizacional é um processo espiral, começando no nível individual e se movendo por meio de crescentes comunidades de interação que atravessa fronteiras organizacionais e de seções, de departamentos e de divisões. Enfim, Segundo Nonaka e Takeuchy, o sucesso dessas empresas se deve às suas competências em criar