A Escravidão ainda existe
“Apesar de ilegal, o trabalho escravo não está extinto. Mais de 36 mil pessoas foram resgatadas
dessa situação nos últimos 15 anos no Brasil”.
É o que afirma Elisângela Fernandes da Revista Nova Escola.
Infelizmente, tratar o trabalho escravo como uma página virada da história do Brasil é um
erro. Mostra disso são os mais de 36 mil trabalhadores resgatados em situação análoga à de
escravo desde 1995, segundo dados do Ministério do Trabalho.
Tratar das formas contemporâneas de escravidão faz a comparação entre a escravidão no
passado e nos dias atuais, buscando relações sobre as precárias condições de vida e trabalho
dos escravos libertos pela Lei Áurea e seu possível impacto na atual desigualdade social, entre
Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém, em muitos países, principalmente onde
a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, em que mulheres e meninas são capturadas
para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de
mulheres para prostituição forçada, principalmente em regiões pobres da Rússia, Filipinas e
Tailândia, dentre outros países.
A escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra
ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão
para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma
atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de
O trabalho escravo existe em várias áreas de nosso cotidiano, no meio rural, nos grandes
centros urbanos. Porém, nos centros ocorre com menor intensidade. No Brasil, os principais
casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes
ilegais são muitos, trabalham dezenas de horas diárias, sem folga e com baixíssimos salários,
geralmente em oficinas de costura. A solução