A escola nova: escolanovista
O método de ensino tradicional onde se tem carteiras enfileiradas, lousa e um professor em frente à sala de aula, gera em muitos alunos uma impressão de isolamento, onde haveria um “murro” imaginário, o qual dividiria a sala de aula em dois espaços, um para os que ensinam outro para os que aprendem. O professor acaba sendo visto como um ser autoritário e até por vezes ditador, pois tanto a sua figura pessoal como sua metodologia de ensino acabam transmitindo tal, pois ao entrar em sala de aula ele começa a dizer o que se deve e não se deve fazer, o que será ensinado e o que não será ensino, no entanto a grande maioria dos alunos não se dá conta que o professor apenas está cumprindo um trabalho também imposto a ele, pois o que ele ensinará é algo que já vem preestabelecido sem que ele possa interferir significativamente.
A teoria escolanovista, deveria ter destaque merecido nos dias atuais, uma vez que ela rompe com os padrões tradicionais, e coloca o professor como um orientador, como alguém que deve estar presente para acompanhar e incentivar seus alunos na busca do conhecimento, um conhecimento que deve ser adquirido dia após dia e não ser apresentado totalmente pronto como se faz em nossa sociedade atual. Incentivar os alunos a perguntar, a descobrir, a conhecer deveria ser o principal papel do professor em sala de aula, uma vez que só se aprende tentando, concordo que muitas vezes errando, mas os mais brilhantes cientistas tiveram dezenas de fracassos, para conseguir obter uma vitória. Apresentar conteúdos programados e respostas já solucionadas aos estudantes acaba fazendo com que eles percam sua instigação ao saber, acabam não mais buscando, não mais descobrindo. O professor deve ser um agente que mostra para seus alunos o caminho a seguir, no entanto deixa-os trilhar sozinhos, pois a única maneira de aprender é fazendo.
Na década de 1920 o aluno passou a assumia o centro dos processos de aquisição do conhecimento escolar. A