A escola na sociedade
O ser humano tem uma necessidade vital de se relacionar com o mundo externo, já que a solidão pode levá-lo a desenvolver problemas de saúde, em caráter psicológico e físico, como a depressão, a perda ou o ganho excessivo de peso, a insônia, entre outros, e dependendo do grau da doença, até à morte, por meio do suicídio.
Para isso, a socialização é de suma importância para o bem-estar da pessoa no meio em que vive, podendo ser ele: familiar, religioso, cultural, escolar, do trabalho e, em especial, no seio social.
Para um bom estudo, é importante buscarmos um conceito adequado para a expressão “socialização”, tal como: “A socialização é um processo de influência mútua entre uma pessoa e seus semelhantes, um processo que resulta da aceitação dos padrões de comportamento social e da adaptação a eles. (...)” (grifo nosso).
Como é de conhecimento de todos, a vida em sociedade é uma tarefa bem difícil, já que o homem é um ser bem complexo, repleto de qualidades e defeitos, os quais esses “defeitos” são muitas vezes intoleráveis pelos demais.
Cada qual com seu modo de pensar, de agir, de se vestir, que em muitos casos saem do tradicional, do normal à maioria da sociedade, se fazendo exceção à regra, e, por isso, são discriminados, rejeitados, subestimados aos olhares das outras pessoas, configurando a denominada “exclusão social”.
Tomando como tema de enfoque o processo de socialização, estudaremos as suas principais características: o dinamismo, as variações, o objeto de inconformismo, o excesso de socialização e a ajuda à aprendizagem.
A começar pela primeira: o dinamismo, temos que para viver em sociedade, o indivíduo precisa se adequar as contínuas mudanças sofridas no meio em que vive, desde os fenômenos ligados à natureza (tempestades, furacões, terremotos, seca, aquecimento global, etc.), ao físico do ser humano (morte, nascimento, deficiência física, mental, etc.), à esfera política (escolha e mudança de