Sociedade e Escola
A sociologia da educação, apesar de ser uma área distinta da sociologia, possui suas principais raízes nos pensadores Auguste Comte e Émile Durkheim.
Durkheim era um seguidor das teorias de Comte, que a usou como base para seus trabalhos. Segundo Durkheim a educação deve ser entendida como um atributo para a formação de uma ordem social na escola, pois imprime nos indivíduos os valores dominantes da sociedade.
Essa teoria, além de caracterizar a educação como um bem social, a relacionou pela primeira vez às normas sociais e à cultura local, diminuindo o valor que as capacidades individuais têm na constituição de um desenvolvimento coletivo. É preciso que o estudante se torne impotente perante a maioria das propostas de sua sociedade. Promover uma junção desses indivíduos na consciência coletiva, e configurar uma diluição da consciência individual na sua forma coletiva, e não a criação de estruturas pessoais associadas e participativas.
A escola através de suas normas e conteúdos, transmite aos aprendizes os valores sociais da sociedade. Esses valores sociais podem ser transmitidos de diversas formas e maneiras diferentes, adapta-se à qualquer disciplina ou conteúdo, a diferentes métodos de ensino, professores teóricos ou práticos. Pode-se dizer que os valores sociais são interdisciplinares, se adaptam em todos os tipos de escolas ou instituições de ensino. Acredito que muitas escolas ainda “falham” no sentido da transmissão de valores aos aprendizes. Acreditam que somente conteúdos densos e abstratos são suficientes para o sucesso da vida futura do cidadão. Essa prática em certos casos, desmotiva o aprendiz no ambiente escolar, onde há a desvalorização das normas da cultura local da sociedade onde está inserido. Mas como resolver essa questão? Hoje é frequente encontrar professores metódicos e desmotivados com a educação, mas os professores mais novos ou professores em formação, tendem a entrar na escola com uma mentalidade diferente,