A economia da borracha
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Faculdade de História
Docente:
Discente:
Belém-Pa
2013
A economia da borracha
Um momento de esplendor e de esbanjo das elites Belenenses e Manauaras. Em Belém o Teatro da Paz foi erguido para receber óperas oriundas da Europa, pois a elite sentia a necessidade de inserir-se no circuito intelectual a nível mundial. Com as reformas do Intendente Antônio Lemos para englamourzar a cidade inspirando-se nos conceitos parisienses e na Art Noveau, Belém transforma-se, uma cidade no meio da Amazônia com todas as ferramentas necessárias para se ter uma vida luxuosae confortável. As madames importavam tecidos da Europa, os cavalheiros andavam de cartola e bengala, e não sofriam tanto com o forte calor tropical, pois Lemos teve a preocupação de arborizar a cidade para tornar os passeios mais agradáveis aos transeuntes. Passeios esses que eram feitos sobre os calçamentos revestidos de granito nas principais vias. Belém torna-se uma das mais lindas cidades do Brasil, chegando a ter o 3º porto mais movimentado do Brasil. As duas cidades da Amazônia (porém esse trabalho focará principalmente em Belém) experimentaram um esplendor jamais visto nessa região, que hoje deixa um ar saudosista de um momento em que as capitais dominaram as exportações e o comércio exterior. Mais de onde surgiu tanto dinheiro para fazer tantas reformas?
Esse momento é conhecido como o primeiro boom da borracha, que se estende do final do Séc. XIX até o início do Séc. XX (aproximadamente de 1870 a 1920), quando a economia da borracha entra em decadência e leva junto para essa decadência a economia do Pará como um todo. Um processo repleto de mecanismos e características próprias que passaremos a analisar a partir de agora.
A árvore que “sangrava” ouro
Hevea Brasiliensis, ou simplesmente seringueira, como é popularmente conhecida, era a