A Dramatiza O De Uma Cena
Distinguem-se, no desenvolvimento da ação psicodramática, três momentos que possuem, cada um, uma importância singular.
A primeira fase, aquecimento, é quando o grupo se prepara. Os participantes desenvolvem um tema e com o afloramento de um protagonista grupal;
Dá-se início a um segundo momento ou fase que é a representação propriamente dita, a cena dramática. Aqui ganham importância os ego-auxiliares, que serão os encarregados de encenar os personagens contracenando com o protagonista os personagens reais ou fantasiosos, aspectos do paciente, símbolos do seu mundo;
O terceiro momento ou fase é o compartilhamento, é o retorno do protagonista ao grupo, momento em que o grupo compartilha seus sentimentos e vivências, tudo o que lhes foi acontecendo durante a cena, as ressonâncias que ele produziu.
Técnicas dramáticas[editar | editar código-fonte]
As diversas técnicas dramáticas utilizadas durante a representação foram pensadas por Moreno em relação com sua Teoria do Desenvolvimento dos Papéis. Cada uma delas cumpre uma função que corresponde também a uma etapa do desenvolvimento psíquico. O diretor do Psicodrama instrumentará, em cada situação, as técnicas que lhe pareçam mais adequadas e correspondentes ao momento do drama, segundo o tipo de vinculação que nele se expressa.
A primeira etapa, em que há a indiferenciação do Eu e do Tu, corresponde à técnica do duplo. A segunda, do Reconhecimento do Eu, à técnica do espelho. A terceira etapa, do Reconhecimento do Tu, à técnica da inversão de papéis.
Mediante a técnica do duplo, um ego-auxiliar desempenha o papel do protagonista, no palco, ao lado dele. Verbal e gestualmente complementa aquilo que, a partir desse desempenho, intui que o protagonista não pode expressar completamente, ou que não se dá conta de que está expressando. Podemos considerar a semelhança desta técnica com a mãe junto ao bebê, a qual tenta apreender a necessidade dele para atendê-lo.
Na técnica do espelho, o