Coccidiose hep tica
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Coccidiose hepáticaÉ uma doença bastante prejudicial para colônias de produção de coelhos, sendo causada pela Eimeria stiedae. A via de infecção é oral e a fonte são fezes de animais infectados. O quadro clínico pode ser agudo, crônico ou assintomático. Os animais jovens são mais susceptíveis. Os sintomas, quando presentes, são decorrentes de disfunção hepática.
Na necropsia, são observados nódulos branco-amarelados espalhados pela superfície do fígado, podendo haver fibrose extensa nas infecções severas. Microscopicamente, evidencia-se destruição e hiperplasia do epitélio ductal e dilatação dos canais biliares, com fibrose periductal. Os parasitas estão dentro das células epiteliais dos canais e no exudato cremoso na luz dos canais biliares.
O diagnóstico é feito pela pesquisa dos oocistos nas fezes, mas a necropsia é essencial para confirmação da doença, visto que não é possível diferenciar dos oocistos intestinais. Embora de baixa eficácia, o tratamento consiste na administração oral (na água ou na ração) de sulfonamidas de ação entérica (sulfaquinoxalina, sulfametacina e sulfadiacina), na dosagem de 100 mg/kg a cada 12 horas durante 2 semanas. Boas práticas de manejo e higiene, assim como a eliminação dos animais doentes, associada ao exame de fezes de animais em quarentena, favorecem o controle da doença.,
Coccidiose intestinal
Esta enfermidade apresenta caráter misto, podendo estar associada a várias espécies de Eimeria: E. magna, E. irresidua, E. perforans, E. media e E. neoleporis. Esses parasitas atacam a mucosa do duodeno e íleo, determinando destruição do epitélio, necrose, edema e, dependendo da espécie, pode destruir glândulas da submucosa.
Clinicamente, os animais apresentam diarréia mucóide, às vezes com perda de sangue, emagrecimento edesidratação. Como não há o desenvolvimento de imunidade permanente, a doença pode reaparecer em situações de estresse.
O diagnóstico é confirmado pela presença de oocistos nas fezes ou em raspados da mucosa