A crise do fordismo

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A crise do fordismo
O padrão de desenvolvimento fordista implicou a ampliação e diversificação da intervenção do Estado. No fordismo instala-se uma forma de gestão da força de trabalho compatível com as necessidades de acumulação capitalista, fazendo com que os níveis salariais e de consumo se tornem adequados ao padrão tecnológico e de produção industrial em grande escala.
Guardadas as respectivas especificidades históricas vividas pelas diferentes nações, o que se evidencia nos anos dourados nos principais países capitalistas é uma combinação entre objetivos econômicos e políticos, que mesclam mecanismos de mercado com estruturação e estabilização públicasi, associando uma economia internacionalmente aberta ao gerenciamento da demanda agregada, realizado pela política econômica keynesiana.ii
O Estado passa então a realizar de modo sistemático o planejamento e a administração econômica do país, de modo a garantir a reprodução ampliada do capital.
A adesão da classe trabalhadora ao novo projeto político teve como núcleo central o compromisso estatal com dois aspectos: o pleno emprego e a redução das desigualdades, obtida através da rede de serviços sociais gerados pelo Estado de bemestar. iii Nesse sentido, foram conformadas e generalizadas normas de trabalho e emprego relativamente padronizadas, ampliaram-se e diversificaram-se formas de segurança do trabalho e, além disso, o Estado assumiu parte do custo do processo de reprodução da força de trabalho, mediante o desenvolvimento de políticas de habitação, saúde, educação, seguridade social, transportes, saneamento, etc. A sociedade assume
(através da ampliação de impostos) e delega ao Estado (através das políticas públicas) a responsabilidade pelas maiores parcelas dos custos de reprodução da força de trabalho
Como resultado das políticas econômicas, é possível afirmar que cresceu o nível de emprego no período, o que permitiu a incorporação no mercado de trabalho urbano tanto das suas

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