A criança na idade média
Assim como todas as crianças as mulheres durante este período também eram marginalizadas.
Os sem-infância
Assim como na Roma antiga, na Idade Média a infância era um período muito breve. Meninos e meninas eram considerados crianças somente até os 6 anos de idade. Dali em diante, eles já enfrentavam uma longa jornada de trabalho.
Exemplo : Cruzada das crianças. Alguns historiadores chegam a falar que 2000 crianças e jovem se empenharam nesta cruzada. Que não obteve qualquer sucesso.
Outro exemplo é Joana D’Arc que nascida em 1412, ao 13 anos inicia sua trajetória no exercito francês na Guerra dos Cem Anos.
As famílias de agricultores empregavam seus filhos no pesado trabalho da lavoura. De sol a sol elas participavam da plantação e da colheita. Os pais artesãos colocavam sua prole para trabalhar como aprendizes. Ao dominar o ofício, os pequenos já se viravam para ajudar no sustento da casa. As meninas não tinham sorte muito diferente. Desde muito jovens já ajudavam nos serviços domésticos. Naquela época, ao nascer, a criança também tinha um status diferente do atual. As crianças não tinham direitos. Elas eram propriedade dos pais e era dessa forma que eram tratadas. Essa situação está refletida nas expressões artísticas da época. Até o século 12, a arte medieval desconhecia ou ignorava as crianças.
Em esculturas e pinturas, elas eram retratadas como adultos em miniatura: o corpo era igual, somente a altura era menor. No dia-a-dia, as crianças trajavam roupas iguais às dos adultos e que em nada lembravam sua idade. Os casamentos eram realizados muito cedo. Meninas a partir dos 12 anos já eram sérias candidatas ao noivado. Portanto, os adolescentes da época eram jovens adultos que já trabalhavam, casavam e tinham filhos.
Essa situação só começou a mudar na