A Concepção Bancária da Educação como instrumento de opressão. Seus pressupostos e sua crítica.
1. Referência Bibliográfica
FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido, 17ª. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
2. Fichamento
Durante o processo Ensino/Aprendizagem encontra-se uma relação quê, de muito, é o modelo, a relação Educador – Educandos, onde, um apresenta o caráter Narrador (Educador) e o outro apresenta o caráter de ouvinte paciente (Educandos) e isto é, de modo factual, um problema, pois a educação não se da apenas no ato de narrar um conteúdo, quando o educador começa a lançar o conteúdo sobre os educandos de modo descontrolado o processo de aprendizagem se torna enfadonha e pouco proveito se tira disso, pois o ouvinte, se vê obrigado a memorizar dadas informações sem compreender seu significado, deste modo, aquele que tem por finalidade aprender, começa a possuir um postura de “depósito de conhecimento”, onde, o conhecimento lhe é acrescentado, como que por depósito, por isso a denominação “educação bancária”, pois nela, o conhecimento se torna algo a ser doado aos que necessitam da mesma, levando-os a possuírem um saber, por meio de acumulo.
“Narração ou dissertação que implica num sujeito – o narrador - e em objetos pacientes, ouvintes – educados.” (p. 33)
“Nela, o educador aparece como seu indiscutível agente, como o seu real sujeito, cuja tarefa indeclinável é “encher” os educandos dos conteúdos de sua narração” (p.33)
“Dai que seria mais som que significação e, assim, melhor seria não dizê-la” (p.33)
“A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado.” (p.33)
“Desta maneira, a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante.” (p.33)
“Na visão “bancária” da educação, o “saber” é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber.” (p.33)
O educador assume uma postura de possuidor do saber, tomando sempre a noção de