Pedagogia do oprimido
Professora: Lilia Lustosa
Disciplina: Prática Pedagógica VI
Aluno: Anilson Mikael
Licenciatura em Matemática 6º Período
A concepção bancaria da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, sua crítica.
A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educando à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem cheios pelo educador. Quanto mais vai se enchendo os recipientes, com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente encher, tanto melhores educando serão. Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados” e depósitos que os educando, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educando é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquiva-los.
Na concepção “bancária” que estamos criticando, para a qual a educação é o ato de depositar, de transferir, de transmitir valores e conhecimentos, não se verifica nem pode verificar-se esta superação. Pelo contrário, refletindo a sociedade opressora, sendo dimensão da “cultura do silêncio”, a “educação” “bancária” mantém e estimula a contradição.Na visão “bancaria” da educação, o saber é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber. O educador é o sujeito, conduz os educando à memorização mecânica do conteúdo narrado. Na concepção “bancaria” a educação é o ato de depositar, de transferir, de transmitir valores e conhecimento. Logo, Se o educador é o que sabe, se os educando são os que nada sabem, cabe àquele dar, entregar, levar, transmitir o seu saber aos segundos. Saber que deixa de ser de “experiência é feito” para ser de experiência narrada ou