pedagogia do oprimido
Educação como pratica da liberdade
Pedagogia do oprimido p.5
A libertação não ocorre gratuitamente p.17
A pedagogia do oprimido que, no fundo, é a pedagogia dos homens empenhando-se na luta por sua libertação, tem suas raízes aí.
A pedagogia do oprimido, como pedagogia humanista e libertadora, terá dois momentos distintos, o primeiro, em que os oprimidos vão desvelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se na práxis com a sua transformação, o segundo, em que, transformada a realidade opressora, esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação p.23
Não há outro caminho senão o da prática de uma pedagogia humanizadora
A educação como prática da dominação, que vem sendo objeto dessa critica, mantendo a ingenuidade dos educandos, o que pretende em seu marco ideológico, (nem sempre percebido por muitos dos que a realizam) é doutrina-lo no sentido de sua acomodação ao mundo da opressão (p. 38)
Ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.
A educação como prática da liberdade, ao contrário daquela que é a prática da dominação, implica na negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim também na negação do mundo como uma realidade ausente dos homens. Neste modelo de educação o diálogo é item inarredável do ato cognoscente. P. 40
Nenhuma “ordem” opressora suportaria que os oprimidos todos passassem a dizer “por que?’. P. 43
A nossa convicção é de que, quanto mais cedo começa o diálogo, mais revolução será p. 72