pedagogia do oprimido
ENTREVISTA COM UM PROFISSINAL DA EDUCAÇÃO
Disciplina: Didática Geral
INTRODUÇÃO
“(...) Assim como o opressor, para oprimir, precisa de uma teoria da ação opressora, os oprimidos, para libertar-se, necessitam igualmente de uma teoria de sua ação. O opressor elabora a teoria de sua ação, necessariamente sem o povo, pois que é contra ele. O povo, por sua vez, enquanto esmagado e oprimido, introjetando o opressor, não pode, sozinho, constituir a teoria de sua ação libertadora. Somente no encontro com a liderança revolucionária, na comunhão de ambos, na práxis de ambos, é que esta teoria se faz e refaz.”
(FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.)
A educação nasce quando se transmite e se assegura as outras pessoas o conhecimento de crenças, técnicas e hábitos que um grupo social já desenvolvido a partir de suas experiências de sobrevivência. Neste sentido, pode-se afirmar que o nascimento da educação surge quando o ser humano sente a necessidade de converter as suas práticas cotidianas ao seu semelhante.
A Pedagogia do oprimido que no fundo é a pedagogia dos Homens, empenhando-se na luta por sua libertação, tem raízes e tem que vem nos próprios oprimidos que se saibam ou comecem criticamente a saber-se oprimidos, um do seu sujeito nenhuma pedagogia realmente libertadora pode ficar distante dos oprimidos quer dizer pode fazer deles seres desditados, objetos de um tratamento humanista.
A pedagogia do oprimido como pedagogia humanista libertadora, terá dois momentos distintos. O primeiro em que os oprimidos vão desclando o mundo da opressão e vão se comprometendo nas práxis com sua transformação segundo em que transforma a realidade opressora. Esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo permanente de libertação.
A libertação do oprimido é a libertação do homem e não de coisas.
A partir do confronto entre o opressor e o