COMUNICAÇÃO

1522 palavras 7 páginas
Alarga-se, por esse processo, com a abolição, a camada marginal absenteísta que refuga o trabalho nas fazendas. Aos caipiras originais, brancos e mulatos, por vezes ex-proprietários ou posseiros, pleiteantes eternamente insatisfeitos das terras em que trabalham, se soma essa nova camada de marginalizados.Esses em condições ainda mais precárias porque, em lugar de reinvidicar a posse da terra e uma condição de dignidade superior á do colono, p que desejam é simplesmente sobreviver, atendendo a seu horizonte limitadíssimo de aspirações.
A abolição, seguida do regime republicano que liquida com a escravidão e com a fidalguia, não abala, porém, o reinado do café, que se faz mais poderoso.
As novas fazendas se abrem na zona de matas do interior de São Paulo, sendo por vezes antecipadas pelos trilhos das estradas de ferro que lhes abrem caminho rumo a oeste.A introdução do trabalhador europeu nas fazendas de café foi um processo lento, alcançado pela pertinácia de cafeicultores empenhados na solução de seu maior problema: a falta de mão-de-obra, agravada pelo tráfico de negros e após pela abolição, e o imigrante europeu não aceitava a coexistência com o escravo, após abolição esta onde se regularizou, toda essa imigração se fez em virtudes do capitalismo-industrial, lançando para as cidades um fluxo enorme de pessoas que não encontravam trabalho nas fábricas, optaram em vir para Brasil, como mão-de-obra, dentro de acordos assim firmados.Dá-se assim uma oferta de trabalhadores europeus mais barata que os escravos africanos, trazendo assim para o país conseqüências de retardamento na mão-de-obra fabril, onde os estrangeiros tinham mais prioridade que antigos caipiras e ex-escravos que só tiveram oportunidade de ascender aos setores mais dinâmicos da economia modernizada depois de esgotada a disponibilidade de mão-de-obra européia.
Efetivamente, é o colonato imigrante que, por esse sistema, implanta o regime assalariado na Cida rural brasileira, aceitando uma rigorosa

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