Pedagogia do oprimido
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Temos uma experiência histórica de hierarquização e dominações, de opressores e oprimidos. A relação entre opressor / oprimido baseada na não liberdade, medo, faz com que o opressor se sinta superior, tenha poder.
Paulo Freire escreve em um tempo em que o aluno é considerado depósito, receptor de conteúdo (Educação bancária). Na escola temos a visão do aluno oprimido, o professor detentor do poder, com posturas ligadas a antigos costumes.
A pedagogia do oprimido quer a crítica, a reflexão do sujeito, quer o posicionamento, a opinião própria do indivíduo. Para Freire a educação não é mera repetição, mas aprender a escrever a própria vida, ser o autor, o construtor de sua história, com responsabilidade e consciência. O opressor quer suas idéias priorizadas, todas devem ir ao encontro do desejo dele, são egoístas. Os homens devem ter a postura de liberdade das amarras que lhe são impostas pela sociedade e muitas vezes não o deixam se expressar, fazem-no perder a segurança, oprimem. Essa postura libertadora o torna capacitado a enfrentar as mais diversas situações durante a vida. Segundo Freire ”O importante por isto mesmo é que a luta dos oprimidos se faça para superar a contradição em que se acham” (pág 24).
Concordo com seu comentário. Acho que a hierarquização faz com que o oprimido não tenha confiança, se ache inferior. As pessoas não estão acostumadas a contestar, e sim a obedecer quem é o “detentor do poder”. Não há grandes interesses em se formar cidadãos que pensem, em promover o desenvolvimento do potencial individual por diferentes formas de educação.É preciso princípios éticos e políticos para satisfazer as necessidades de aprendizagem.
Ainda
“A teoria dialógica da ação nega o autoritarismo como nega a licenciosidade. E, ao fazê-lo,afirma a autoridade e a liberdade”.(P.103)
Segundo Paulo Freire ”O importante do ponto de vista de uma educação libertadora, e não bancária, é que qualquer um dos casos o