pedagogia
1- Justificativa da “pedagogia do oprimido”.
Os homens se propõem a si mesmo como problema, sendo a humanização seu problema central. Ao reconhecer esta preocupação, reconhece também à desumanização. Ambos os conceitos aparecem como possibilidades dos homens, como seres inacabados.
Sendo a primeira, relacionada à vocação dos homens, que pode ser afirmada no anseio de liberdade. A segunda possibilidade se aplica àqueles que possuem a humanidade negada, e também àqueles a negam.
CONTRADIÇÃO OPRESSORES-OPRIMIDOS- SUA SUPERAÇÃO. A situação opressor-oprimido se dá pela contradição, ou dualidade que alguns oprimidos apresentam. Dualidade que prescrita pela consciência do opressor, que já “prevê”, o comportamento do oprimido.
A superação dessa condição implica na autonomia e na responsabilidade do próprio oprimido, gerando assim, medo da liberdade.
Para a libertação do oprimido, é indispensável o reconhecimento do limite que a realidade opressora lhe impõem, e tenham nesse reconhecimento o motor para sua ação libertadora, porém o simples reconhecimento não os torna libertados, é preciso que se entreguem a práxis libertadora.
A SITUAÇÃO CONCRETA DE OPRESSÃO E OS OPRESSORES
É através da convivência com os oprimidos, que se poderá compreender o comportamento dos oprimidos que, refletem na estrutura de dominação.
Um desses comportamentos é a dualidade existencial dos oprimidos, ou seja, “incorporam”, “integram” o opressor, assumindo atitudes fatalistas. Quase sempre esse fatalismo está relacionado ao destino, sina ou fado (potências irremovíveis), dentro da consciência. Há também em um ato existencial do oprimido, uma atração irresistível atração pelo opressor (padrão de vida). A auto desvalia, é outra característica do oprimido que incorpora a visão que os opressores possuem.
NÍNGUEM LIBERTA NÍNGUEM, NÍNGUEM SE LIBERTA SOZINHO: OS HOMENS SE LIBERTAM EM COMUNHÃO.
A descoberta da situação de opressão, não pode ser feita em