Nothing really matters
•Na visão “bancaria” da educação, o saber é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber.
Pressupostos e crítica da educação bancária para Paulo Freire
Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo e com os outros.
A contradição problematizadora e libertadora da educação. Seus pressupostos.
Se os homens são estes seres da busca e se vocação ontológica é humanizar-se, podem, cedo ou tarde, engajar-se na luta por sua libertação.
A concepção “Bancária” e a contradição educador-educando.
Há a necessidade de perceber que somente na comunicação tem sentido a vida humana. Que o pensar do educador somente ganha autenticidade na autenticidade do pensar dos educandos,
NINGUEM EDUCA NINGUEM, NINGUÉM EDUCA A SI MESMO, OS HOMENS SE EDUCAM ENTRE SÍ, MEDIATIZADOS PELO MUNDO.
O educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o Educando que, ao ser educado, também educa.
NINGUEM EDUCA NINGUEM, NINGUÉM EDUCA A SI MESMO, OS HOMENS SE EDUCAM ENTRE SÍ, MEDIATIZADOS PELO MUNDO.
Quanto mais se problematizam os educandos, como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentiram desafiados. Tão mais desafiados, quanto mais obrigados a responder ao desafio.
O homem como um ser inconcluso, consciente de sua inconclusão e seu permanente movimento de busca do ser mais
A concepção problematizadora parte exatamente do caráter histórico e da historicidade dos homens que os reconhecem como seres que Estão sendo, como seres inacabados, diferentemente dos outros animais, que são apenas inacabados, mas não históricos
•Esta busca do ser mais, porém, não pode realizar-se no isolamento, no individualismo, mas na comunhão, na solidariedade dos existires, daí que seja impossível dar-se nas relações antagônicas entre opressores e oprimidos.
MARIA GORETH TEXEIRA