A cidade antiga
Não havia lugar para a inovação. Devia-se repousar sobre o que os antepassados haviam feito, e a suprema piedade consistia em fazer como eles. (...) Era de suma importância que as fórmulas não caíssem no esquecimento e os ritos não se modificassem. (...) Em vão mudava a língua com os costumes e as crenças; as palavras e o ritmo permaneciam imutáveis, e nas festas continuavam a cantar esses hinos sem compreendê-los. (AUTOR, ANO, p. 185 e 186). O passado fundamentava a ligação entre a religião e a sociedade antiga. Consoante a passagem e as práticas passadas por gerações, a cidade dotava-se de anais, livros em que eram relatados os acontecimentos históricos de cada ano, tais como o ato de sua fundação, lendas sobre as divindades, bem como as manifestações de poder das mesmas em meio as epidemias, os sacrifícios, as cerimônias e demais eventos religiosos.
A conservação do livro era responsável pelo