A cidade antiga
PREFÁCIO
LIVRO PRIMEIRO: ANTIGAS CRENÇAS
CAPÍTULO I – CRENÇAS A RESPEITO DA ALMA E DA MORTE
Ao observarmos em que acreditavam os gregos e romanos, temos que no início nossos antepassados já tinham a ideia de que a morte era apenas uma transição para uma nova situação. A alma do indivíduo após sua morte não iria para um mundo diferente do nosso, mas continuaria na terra junto com os vivos.
“Acreditou-se até por muito tempo que durante essa segunda existência a alma continuava unida ao corpo. Nascendo junto a ele, a alma não se separava, mas fechava-se com ele na sepultura.” (página 13 kobo, livro p. 08)
Como prova de que os antepassados tinham a ideia de que a alma estaria presente na sepultura, temos os rituais fúnebres. Os familiares do morto desejavam felicidade em sua nova vida, pois acreditavam que sua alma estaria ali presente.
Outra crença derivada destes atos é que o sepultamento era necessário para que a alma do morto continuasse em seu próprio corpo. Pois acreditavam que a alma sem sepultura não possuía morada, se tornando uma larva ou um fantasma, e que nunca teria seu devido descanso. Sem o descanso, essa alma se tornaria infeliz, e consequentemente se tornaria uma alma perversa, trazendo aos que continuavam vivos, maldições, doenças, más colheitas.
Podemos observar então que os rituais fúnebres serviam para dar a alma do morto seu devido descanso e felicidade. Essa crença era tão forte para os antepassados que “nas cidades antigas a lei punia os grandes criminosos com um castigo considerado terrível, a privação de sepultura” ( p.16 kobo, livro p. 11)
Portanto não bastava apenas a sepultura, mas também o cumprimento correto de todos os ritos fúnebres. Os familiares depositavam junto ao corpo objetos pessoais, vestimentas, alimentos, vinho, flores, tudo para que a alma pudesse ter seu devido descanso e felicidade.
CAPÍTULO II – O CULTO DOS MORTOS
As crenças dos antigos logo se tornaram regras de