a boas novas
Outra variação bastante evidente é a que corresponde à camada social da qual o indivíduo faça parte. O falar de um cidadão é subordinado ao nível socioeconômico e cultural dele. Quanto mais estudo tiver, mais bem trabalhadas serão suas frases. Quanto mais livros ler, mais cultura terá. Quanto mais exemplos tiver de seus pais e professores, mais facilmente se comunicará com os demais.
Essa variação é facilmente identificada. Basta conversar com um cidadão humilde, com poucos anos de estudos, que já perceberá uma linguagem diferente da habitual de outras classes sociais. Frases como "Naonde a gente podemos ponhar esse troço aqui?" ou "Houveram menas percas" não são ouvidas em um ambiente em que estejam professores, médicos, cientistas, advogados. São frases comuns a quem não teve oportunidades para ascender a estratos sociais mais privilegiados.
A essa variação, que corresponde ao estrato social, à camada social e cultural do indivíduo, dá-se o nome de variação diastrática.
A variação diastrática, como também ocorre com a diatópica, pode ser de som, de vocabulário ou de estrutura, dependendo do que seja modificado pelo falar do indivíduo: falar "adevogado", "pineu", "bicicreta", é variação diastrática de som. Usar "presunto" no lugar de "corpo de pessoa assassinada" é variação diastrática de vocabulário. E falar "Houveram menas percas" no lugar de "Houve menos perdas" é variação diastrática de estrutura.
Aqui temos uma representação da variação diastrática,claro que para um falante da língua portuguesa,sem conhecimento científico da língua,observaria primeiramente o humor centrado na maneira popular do dialeto brasilero,além de apresentar as tão temidas dúvidas gramaticais,mas você deve estar se perguntando: E onde entra a variação diastrática?E o que ela é? Bem,variação diastrática ou variação sociocultural constitui um dos tipos de variação linguística em que o falante é inserido,ela está relacionada ao perfil desse falante.Vem