Presença de hemoglobinopatias na comunidade de boa nova
NA CIDADE DE OEIRAS NO PIAUÍ
Autora: Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD (1)
Colaboradores:
Sidney Prates (2), Ma. Inês Fontes (2), Antônio Purificação (2)
Jimmy Sansão (3), Rosimeire A. Biserra (4) Romualdo C. Santos (5), Aline R. de Lima (5), Michelle K. M. de Oliveira(5), Marcelo P. Oliveira (5), Soraya de J. Abrantes (5),
Verônica Arronchi (5) Renata F. Erberelli (5).
(1) médica, hematologista, Universidade Federal da Bahia
(2) biólogos, Serviço de Referencia em Triagem Neonatal (SRTN) da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Salvador – Bahia.
(3) biomédico, Laboratório Sírio Libanês
(4) biomédica, ABX Diagnostics Ltda.
(5) estudantes de biomedicina da Universidade Metodista de São Paulo
Universidade Metodista de São Paulo e
Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) da APAE/ Salvador-Ba.
Introdução
Este trabalho foi conseqüência da existência de um projeto multidisciplinar - Projeto Piauí - que tem atuação junto a população carente, sendo desenvolvido através da Universidade Metodista de São Paulo e do Colégio Emillie de Villeneuve. Uma das etapas deste projeto, se realizou no período de 03 de julho a 18 de julho de 2004, no povoado de Boa Nova, na cidade de Oeiras no Estado do Piauí, este é um dos estados mais pobres do Brasil.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (1) a anemia genética mais popular no mundo é a doença falciforme, cuja causa é a herança de uma hemoglobina anormal.
A presença das hemoglobinas patológicas ou hemoglobinopatias, nas diferentes regiões do Brasil apresentam freqüências diversificadas em vista dos vários graus de miscigenação das diversas raças. A hemoglobina S é uma das principais hemoglobinopatias e quando em homozigose, é responsável pela anemia falciforme. A partir de 2001, em conseqüência da importância na identificação das hemoglobinopatias, surgiu no Brasil, uma lei federal