Barthes foi um semiólogo, crítico, escritor francês. Nasceu em Cherbourg, na França e estudou em Paris. No livro, o autor fala sobre a sua aula inaugural da cadeira de semiologia, no colégio da França. Discorre sobre o poder da palavra, da utilização da linguagem e a sua influência, da importância da literatura e também sobre a semiologia. Barthes começa se perguntando o que teria levado o Colégio da França, considerado como um lugar onde reina a ciência e o saber a escolhê-lo, por não se achar digno de ter entrado nele e das alegrias que a instituição o proporcionou. Em seguida o autor começa a falar sobre a linguagem ser o objeto em que se inscreve o poder e que por isso o poder estaria ligado a todas as relações sociais. Com isso ele lembra que ao entrar no Colégio da França, sentia-se estar em um lugar fora do poder, pelo fato da honra, que ele descreve como uma sobra do poder, ser ali uma subtração. Mas como seria sentir-se fora do poder se o próprio autor diz que todas as relações sociais estão ligadas a esse poder? Todas as instituições de ensino tem uma hierarquia que deve ser respeitada e, portanto, a autoridade existe. Depois o autor diz que a língua não é pura do poder, pois, segundo ele, o poder está presente em qualquer discurso, mesmo partindo de um lugar fora dele. O semiólogo faz uma crítica mostrando que o poder não é, apenas, voltado para os intelectuais. Com isso podemos destacar o que autor fala sobre o discurso, que é colocado como um desafio ao leitor, apresentando uma forma tanto de poder, pois podemos ser considerados mestres por termos o direito de sermos usuários da língua, como também da servidão, pois somos escravos a partir do momento em que nos submetemos às exigências, normas e classes gramaticais da língua. Barthes diz que a língua é uma alienação, porque nós nos sujeitamos a ela. Também é fascista, pois ela nos obriga a dizer. Para ele, a língua é feita de signos, que só