Aula roland barthes

514 palavras 3 páginas
O livro aula é uma incitação a fuga do estereotipo. Na visão de Barthes, o que concede o poder é a língua. Assim, um discurso é tanto uma forma de servidão quando de poder pois a linguagem causa uma espécie de alienação. Para sobreviver a essa alienação, Barthes indica um caminho, o da literatura; que é uma ideia barthesiana de trapaça, de lucrar magnificamente com a língua. Não podemos destruí-la pois somos o que somos pela linguagem porem, podemos desvia-la dos sentidos articulados e estereotipados. Barthes nos leva a refletir sobre as 3 forcas de liberdade que existem na literatura. A mathesis, mimesis e semiosis. A primeira é a força dos saberes, que faz girar os saberes, não os fixa e nem fetichiza nenhum deles. A segunda é a forca da representação, justamente por querer representar algo que há a hisotira disso. O real pode ser apenas uma espécie de demonstração e porque há o real e a linguagem que se produz a literatura. Desde os primórdios, a literatura é a representação de alguma coisa. E como podemos fugir dessa historia da literatura? Rompendo com o elo entro o real e a linguagem ? É possível ? A terceira forca da literatura são as indagações acima, o método de jogo (de fugir do estereotipo) de teimar e deslocar-se. É instituir na linguagem um método de ficcao, de autores fictícios

A primeira força corresponde à força dos saberes, visto que todas as ciências estão presentes no monumento literário. E nesse sentido, a literatura é o próprio fulgor do real. Ela faz girar os saberes não fixa, não fetichiza nenhum deles; ela lhes dá um lugar indireto, e esse indireto é precioso. Mas Barthes nos mostra os dois lados dessa força: a) a permissividade para designar saberes possíveis insuspeitos, irrealizados; b) o saber que mobiliza nunca é inteiro nem derradeiro.
A segunda força da literatura é sua força de representação. É, justamente, por querer representá-la que há uma história da literatura. Entretanto, o real pode ser apenas

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